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| | | Meditação de
um faixa-preta de quarto grau
sobre
o “contact flow” by Yosef Susskind
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| Listen Up: His Insights Could Ignite an Explosion in YOUR Ability
"If
you want a peek into what I have wanted expressed about the inner
pathways of Guided Chaos then read Yosef's excellent description. It
will draw you deep within and enhance your own understanding." --Grand Master John Perkins
"This
is the type of no BS meditative writing that needs to be amongst the
cannon of our teachings and writings to get people's minds right and
keep them there. Well done my Sith Apprentice!" --Master Al Ridenhour.
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| "Dear Guided Chaos students,
Below
are some thoughts on the mental aspects of the art. They are taken
directly from, based on, or inspired by what John, Al, Matt, and many
other advanced students have generously taught me. If you have comments,
or if you would like to train near Suffern NY / Mahwah NJ, feel free to
email me at JoeSusskind[at]gmail[dot]com."
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| Eu vejo todos os possíveis futuros à medida que percebo o momento presente. Quanto mais claramente percebo o momento, mais intensamente o experimento, e vice-versa. Eu imagino o futuro que desejo e o escolho entre todos os possíveis futuros.
Os outros adversários também escolhem seus movimentos. A cada momento devo harmonizar meu movimento, minhas escolhas e meu desejo com os deles. Agora minha vontade e as deles são uma, e direcionam nossos movimentos a um final comum.
“Contact Flow” e “Combat Flow”
“Contact flow” é um exercício. Não é “sparring”; não é uma simulação de luta. É um exercício para desenvolver atributos. O exercício pode ser praticado diferentemente para focar em atributos diferentes. Para cultivar o toque sutil, pratico sem aumentar a velocidade ou força. Quando velocidade e força são tiradas da equação, o exercício se torna um jogo de movimentos – de “timing” (agir na hora certa) e posicionamento corporal. Incapaz de depender da minha força e velocidade, sou forçado a encontrar o movimento perfeito, o “timing” perfeito e a posição corporal perfeita. Eu as chamo de perfeitas precisamente por que elas não dependem de velocidade ou força superior, mas sim dos cinco princípios de equilíbrio, soltura, sensibilidade, unidade corporal e liberdade de ação. Movimentos que dependem de velocidade e força podem ser superados por inimigos mais rápidos e fortes. Quando eu desafio inimigos mais fortes e mais rápidos com minha própria força e velocidade, eu morro. Quando faço meus movimentos mais perfeitos do que o desses inimigos, eles morrem. Praticar o “contact flow” com velocidade e força aumentada é chamado de “combat flow”.
Na mesma maneira que o “contact flow” suave me permite focar em refinar meus movimentos, o “combat flow” refina meu uso da força. Eu aprendo a sentir minha massa corporal e a usá-la eficientemente para gerar força, e a fazer isso no momento certo, no ângulo certo e com o efeito certo. Eu também posso sentir o outro adversário fazendo a mesma coisa.
Em cada posição dada, pode haver mais de uma resposta certa. Uma resposta pode ser eficiente com movimentos invisíveis, outra pode ser eficiente no uso da força. Usar a força da maneira correta e na hora correta pode ser chamada de perfeita, no entanto, para o propósito do treinamento, ela é imperfeita em um sentido: para cada técnica que requer o uso da força, há um inimigo com força ou massa suficiente para superá-la.
A Resposta Emocional de Ser Atingido
O “contact flow” é um exercício tátil. Independente de eu estar atingindo ou de ser atingido, se eu estou sentindo 100% do que está acontecendo no meu corpo e 100% o que está acontecendo no corpo do outro adversário, então eu estou me beneficiando 100% com o exercício.
Ao reconhecer isto, eu esqueço a resposta emocional negativa que eu costumava produzir quando era acertado durante o exercício. Como iniciante, eu praticava o “contact flow” no nível de um rato de laboratório ou de um pombo faminto, guiado por pequenas recompensas e punições. Cada golpe que eu acertava era uma pequena recompensa afirmadora do ego, e cada golpe que eu recebia era uma pequena punição me dizendo que eu fui julgado e considerado culpado. Se eu permanecesse com esse pensamento, eu estaria somente um pouco mais habilidoso do que eu era naquela época.
A resposta emocional negativa que é associada a ser atingido durante o “contact flow” confunde o processo de aprendizagem e acaba com o propósito do exercício. Ao invés de sentir o que está acontecendo no fluxo do exercício, tudo que eu posso sentir é minha frustração, e eu não aprendo nada. Para compensar minha posição inferior eu aumento a velocidade ou força além do nível estipulado, eu comprometo a integridade do exercício e acabo me enganando. Imagine um jogo de xadrez. Cada jogador se move para ganhar vantagem, e deve constantemente adaptar ao movimento do outro, frequentemente cada um oscilando para frente e para trás até o momento de um xeque-mate. Até então, o jogador sem rei gostaria de discernir cada posição de cada peça no tabuleiro, mantendo em mente como elas foram parar lá e como cada peça se move – não apenas os movimentos delas, mas como elas se movem em relação ao tabuleiro e em relação às outras peças. Quanto mais o jogador discernir, mais rápido ele se aproxima da maestria. Ou eles podem endoidar e bater no tabuleiro jogando as peças para o alto. Quando sou atingido no “contact flow”, ao invés de responder negativamente, pego toda a informação que posso sentir e a processo vorazmente. Essa informação é inestimável: mais códigos para o computador. Somente sentindo o ângulo do golpe posso desviar perfeitamente. Somente sentindo o golpe com todas as suas nuances posso aprender a reconhecê-lo e a evitá-lo no futuro.
Quando estou sendo atingido e não consigo intuir como ceder, não tento freneticamente descobrir e corrigir o ângulo. Se meu corpo não pode sentir o movimento correto de ceder, meu intelecto não será capaz de calculá-lo em cima hora. Isto por que eu posso sentir muito mais rápido do que eu posso pensar. Se eu tentar ser mais veloz que o golpe, eu perco. Ao invés disso, se eu sentir o golpe e deixá-lo me mover, eu também o deixo me ensinar o ângulo perfeito.
Autocorreção
Sempre que eu não sei o que fazer no “contact flow” – como ceder, onde pisar, etc. – é por que eu não posso intuir como aplicar os princípios naquele momento e naquela posição. Às vezes eu vou me sentir preso, num impasse com o outro adversário. Se eu estou preso e não posso sentir e achar meu caminho para a resposta, eu não tenho escolha a não ser diminuir a velocidade e recorrer ao intelecto. Nesse ponto, paro de focar nas particularidades e retorno ao princípio abstrato: meu corpo está tenso? Se sim, eu preciso relaxar a tensão. Há alguma pressão? Se sim, eu devo ceder e aliviá-la. Eu estou desequilibrado? Se sim, então eu devo fazer o “drop” e me enraizar. Eu estou me movendo eficientemente? Se não, eu devo mover meu corpo todo com um propósito singular. Eu estou sentindo a intenção do outro adversário e harmonizando com o movimento dele, ou eu estou tentando teimosamente impor minha vontade? Eu estou exercendo minha liberdade de movimento? Claramente não, ou então eu não estaria preso.
Eu digo a mim mesmo que eu sou um mestre matador: eu posso executar qualquer movimento tão facilmente quanto eu posso imaginá-lo. Isto soa mais como uma ilusão do que uma dica de artes marciais. Nesse ponto, nos mudamos da teoria para a ficção. Isto pede uma explicação.
Metáfora e Mentalidade
John Perkins nos ensinou que a arte é 90% mental. Por volta da época que recebi meu 3º grau na faixa-preta eu me perguntei o que isso queria dizer. O propósito desta meditação é compartilhar o progresso que tive no meu entendimento dos aspectos mentais do “contact flow”. Acredito que esse entendimento, ainda que incompleto, foi difícil de adquirir, e ao compartilhá-lo estou compartilhando um dos presentes mais queridos que eu poderia dar. Assim como o John compartilha seus presentes mais queridos conosco.
Quando eu era criança na Escola Hebraica, eu vi um vídeo de um profissional de beisebol sobre como acertar uma bola. Inesperadamente, ele não conseguia explicar seu atletismo para mim de uma maneira que este seria meu. Como você explica excelência no movimento? Como você explica as leis da física e fisiologia humana a alguém sem treinamento atlético para que ele possa aplicá-la majestosamente no campo? Há duas alternativas gerais. Uma é física, e a outra é imaginária.
A primeira maneira de ensinar a arte é com exercícios. Por “exercícios” eu quero dizer qualquer exercício que force o aluno a se mover de determinada maneira, para que então ele possa experimentar como o movimento apropriado se parece. A segunda é através de metáforas. O aluno novo não faz ideia do que é soltura. Eles não podem sentir se estão soltos ou tensos. Nós dizemos para eles “imagine que seus braços estão pendurados por fios, então você usa só os músculos necessários para segurá-los”. Se levado literalmente, essa declaração não faz sentido nenhum, mas como uma metáfora, “braços presos por fios” abre a porta para nossa imaginação que pode resultar em uma descoberta física.
Quando se trata dos aspectos mentais da arte, a metáfora é a principal ferramenta. Eu crio pequenas ficções para mim mesmo para cultivar a mentalidade apropriada. Eu cultivo essa mentalidade para seus efeitos reais no mundo. É a mentalidade que me permite desenvolver na arte. É a mentalidade que irá me sustentar em combate e irá me fazer resistir na hora da verdade.
O Mestre Matador
Eu digo a mim mesmo que sou um mestre matador: posso executar qualquer movimento tão facilmente quanto posso imaginá-lo. A cada momento devo ter completa confiança na minha habilidade. Se eu duvidar da minha habilidade e do que eu estou sentindo durante o “contact flow”, eu retardaria meu aprendizado. Se eu duvidar da minha habilidade e do que eu estou sentindo na hora da verdade, eu já estaria morto.
Enquanto eu aceito que meus membros não podem bloquear um golpe esmagador, eu confio neles para serem minhas antenas, e dizer ao meu corpo como ceder e mover para se proteger. Confiar em meu corpo para se proteger libera meus braços para se soltarem e atingir e matar meus inimigos. Ao invés de confiar, mover e atingir, se eu fixo nos braços do meu inimigo e tento controlá-los, eu perco minha habilidade de me soltar e atingir. Qualquer tentativa de controlar os braços do meu inimigo pode me distrair do que eu realmente preciso fazer para sobreviver.
A ideia do mestre matador liberta minha imaginação para trabalhar no pico da criatividade. O mestre matador faz grandes feitos, elabora movimentos se e somente se a situação pedir por eles, mas movimentos grandes não são sinais de um mestre. O mestre matador mata sem esforço. Ele cria o menor dos movimentos, nos ângulos mais sutis. Pegando o caminho de menor resistência, ele se move o mínimo necessário. Ele faz parecer tão fácil que o não iniciado o confunde com um novato. No “contact flow” digo a mim mesmo que o jogo é realmente tão fácil e simples como colocar minha mão no outro adversário. Os membros dele não podem me parar ou me conter; eu simplesmente movo onde eles não estão, como água escorrendo através de fendas, pegando o caminho de menor resistência.
Coragem
John uma vez escreveu: “coragem não é só ignorar o medo. É confiar em Deus” (1). Eu não acredito que ele estava fazendo uma alegação teológica. Ele estava nos ensinando algo sobre como ficar vivo. Esta é uma metáfora para cultivar a mentalidade. Em todo momento eu devo ter uma fé inabalável no resultado da batalha. O inimigo irá se esforçar ao máximo para criar as condições de minha derrota. Se ele conseguir abalar minha fé, eu já estou morto. Se eu sou pequeno, meu inimigo será grande. Se eu sou grande, meu inimigo será maior ainda. Se eu estou sozinho, meu inimigo vira em números. Se eu estou desarmado (a culpa é minha) meu inimigo estará armado. Se eu estiver preparado, ele usará surpresa, enganação e emboscada. Se eu estou distraído, ele me esfaqueara no períneo antes que eu perceba que estou em uma luta (2). Se eu permitir que a constituição dos meus inimigos, a desvantagem da minha posição ou a brutalidade das lesões sofridas me faça perder a fé, eu já estou morto.
Quem vem de Edom com vestes sujas? Por que sua roupa está vermelha, como alguém que pisoteou o lagar (prensa de vinho)?
No lagar, eu pisoteei sozinho. Das nações, nenhuma estava comigo. Eu as pisoteei com minha ira, e as atropelei com minha fúria.
O vinho de sua vitalidade respingou em minhas vestes, e toda minha roupa se sujou. Pois um dia de vingança estava em meu coração; o ano de meu acerto de contas chegou.
Eu olhei, e não havia ninguém para me salvar. Em descrença, não vi ninguém para me apoiar. Meus braços me salvaram, e minha fúria me apoiou.
Eu pisoteei as nações com minha ira, e as intoxiquei com minha fúria, e derramei sua vitalidade na terra. (Isaías 63:2-6) [tradução própria]
(1) E-mail do John para 25 alunos, incluindo os Mestres Ridenhour, Watson e Martarano, dia 22/05/2015. (2) Esta imagem desagradável vem de um caso real que o John nos contou durante uma aula em Elmsford, NY, no sábado do dia 07/11/2015.
Se eu permitir que a constituição dos meus inimigos, a desvantagem da minha posição ou a brutalidade das lesões sofridas me faça perder a fé, eu já estarei morto. Digo a mim mesmo que eu sou por direito o primogênito de Marte, o deus da guerra, e que meu movimento será tão perfeito e sem esforço que parecerá divinamente inspirado.
No “contact flow”, quando o outro adversário é formidável, quando ele me coloca em uma posição desvantajosa, quando ele me golpeia, eu não perco a fé. Cada um desses momentos são únicos, oportunidades inestimáveis para a criatividade e o crescimento. Somente ao sentir essas posições no “contact flow” posso aprender a me adaptar a elas e sobreviver.
Quando estou sufocado ou “morto” no “contact flow”, não desisto e começo de novo. Eu reconheço que estou sendo atingido por golpes que podem me matar com força total, mas como ainda estou consciente, continuo a mover e recuperar, e me coloco de volta na luta. Eu treino para lutar na beira da morte. Assim como devo treinar para continuar lutando, o outro companheiro deve treinar para finalizar e matar.
Amor do Destino
Nietzsche ensinou o amor incondicional da existência em “Amor Fati”, Amor do Destino. A amar a existência, e meu lugar nela, incondicionalmente. Eu amo todas as vicissitudes (mudanças) do destino. Ao amar o destino, eu “Recrio todo o foi em então eu quis” (3). No “contact flow”, quando o outro adversário se compromete a um movimento, eu digo a mim mesmo “eu queria que ele fizesse isso”, faço os ajustes necessários e, juntos, nos movemos para o seu fim, sua morte.
Amor do destino nos liberta do medo e do desejo. Eu nunca quis nada no “contact flow”. Quando sinto uma abertura para golpear, se eu ficar preso àquele movimento fixo, eu perco a habilidade de adaptar no meio do golpe. Minha mente fica presa a um retrato do futuro, e fica cega ao que está acontecendo no presente. Meus golpes se tornam uma arma “burra”. Para permanecer no presente, eu me permito saborear cada momento, cada mudança, cada milímetro de cada posição. Eu saboreio cada momento, não só quando atinjo, mas também quando estou sendo atingido. Isto me previne de entrar em pânico e aumentar minha velocidade e força, e maximizar o que eu sinto no presente. Eu me permito sentir a hora perfeita de agir, a mudança perfeita, a harmonia perfeita dos adversários.
Medo
Medo é a emoção com mais detrimento no “contact flow”. O medo me cega à todas as possibilidades exceto aquelas possibilidades que eu temo. Ele sequestra minha criatividade, e ao fazer isso, me leva em direção ao próprio fim que eu temo. Quando eu fico tenso durante o “contact flow”, isso é um sintoma de medo. A tensão corta minha sensibilidade, me cegando para cada caminho de salvação. Quando eu sinto o outro adversário se movendo para o golpe, e eu digo “Não!” e tento parar o movimento dele, isto é medo. Dizer “não” me aliena do presente; ao invés de sentir o que esta acontecendo no presente e de me adaptar a ele, tudo que eu sinto é meu pânico e indignação. Ao invés, digo “sim” ao movimento do adversário; faço os ajustes necessários e deixo nosso movimento trabalhar a meu favor.
(3) E Assim Falou Zaratustra, Parte II “Da Redenção”. Até mesmo a tensão mais sutil se manifesta do medo, o qual corta minha sensibilidade e me cega a um mundo de possibilidades. Resistir à tentação de empurrar também é um estado de medo. Quando esqueço meu medo, eu me abro ao presente e liberto minha criatividade, ao meu espírito marcial para fazer o que ele precisa para me salvar.
Medo protege meu ego. Quando dissolvo meu ego, eu dissolvo meu medo. No “contact flow”, eu imagino que sou uma terceira pessoa observando. Eu finjo que sou um deus da guerra, e que o “combate” é para minha diversão. Se eu estou atingindo ou sendo atingido, se o movimento é glorioso, eu o aplaudo de bom grado.
Conteúdo Emocional
É essencial que eu cultive o estado mental de guerreiro. Alguns chamam este estado de “sede de sangue”. Al Ridenhour chama de claridade moral. Se eu colocar meu ego de lado, e retirar a mentalidade para a posição de uma terceira pessoa, como eu posso cultivar a mentalidade de combate e conteúdo emocional apropriado? O conteúdo emocional apropriado durante o “contact flow” é aquele de uma criança brincando. A criança leva seu jogo a sério, sem se esquecer que é um jogo. Dentro do jogo do “contact flow”, eu quero dizer matar o outro adversário. Quando acerto um golpe, mesmo sem força, eu alinho meu corpo como se eu quisesse matá-lo. Ao mesmo tempo, é só um jogo. É um ambiente livre de consequências no qual eu sou livre para experimentar. Eu me deixo ser entretido.
Quando eu não estou treinando ou lutando pela minha vida, nunca devo esquecer totalmente meu medo. O medo me deixa com o pé no chão na realidade, e evita que eu me engane. O medo saudável e estar com os pés no chão são traços comum de um aluno de Guided Chaos. Enquanto esses traços pode nos ter trazido a arte, o medo não é a emoção na qual praticamos. As emoções apropriadas que se ligam ao nosso treinamento são: humildade, gratidão e alegria – por ser iniciado em uma arte que ocorreu apenas uma vez no universo.
Aço Afia Aço
Nós somos todos afiados pelas habilidades das pessoas com quem treinamos. Quanto mais habilidosos meus companheiros se tornam, mais meu ambiente de treinamento é enriquecido. Como colegas, alunos e professores praticam os princípios em um nível alto, o jogo se torna exponencialmente mais refinado. Se meus companheiros – aqueles no meu nível, acima e abaixo de mim – não estão melhorando, então quanto mais me distancio, mais meu ambiente de treinamento empobrece. Forçar os outros a se desenvolver na arte permite meu próprio crescimento qualitativo. Quanto mais eles crescem, mais eles me beneficiam. Quanto mais eu cresço, mais eu os beneficio.
Esta arte não é uma comódite (mercadoria). Não é um programa de treinamento. É um presente que recebemos do John. É um presente que damos uns aos outros. É inteiramente pessoal. Quando nós treinamos juntos, carregamos a responsabilidade pelas vidas de cada um. Eu recebi este presente do John e do Al e do Matt, e de outros alunos avançados. Eu escrevo está meditação a partir do amor pela nossa tribo.
Humildemente, Agradecidamente, Alegremente Yosef Susskind. Copyright 7/11/2017 Copyrighted.com BFT8-12SK-3WDE-H6RG
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| A Fourth Degree Meditation on Contact Flow
I see all possible futures as I perceive the present moment. The more clearly I perceive the moment the more intensely I experience it, and vice versa. I imagine the future I desire and choose it from all possible futures. The other movers also choose their movements. In every moment I must harmonize my movement, my choices, my desire, with theirs. Now my will and theirs are one, and drive our movement to a common end.
Contact Flow and Combat Flow
Contact flow is a drill. It is not sparring; it is not a simulation of a fight. It is a drill for developing attributes. The drill can be practiced differently to focus on different attributes. In order to cultivate the subtle touch, I practice without increases in speed or force. When speed and strength are taken out of the equation, the drill becomes a game of movement—of timing and body positioning. Unable to call on my strength or speed, I am forced to find the perfect movement, the perfect timing, the perfect body position. I call them “perfect” precisely because they do not rely on superior speed or strength, but on the five principles of balance, looseness, sensitivity, body unity, and freedom of action. Movements which rely on speed and strength can be overcome by a faster, stronger enemy. When I challenge stronger, faster enemies with my own strength and speed, I die. When I make my movement more perfect than those enemies', they die.
Practicing contact flow with increases in speed and force is called combat flow. In the same way that soft contact flow allows me to focus on refining my movement, combat flow refines my use of force. I learn to feel my body's mass and to use it efficiently to generate force, and to do so at the right time, at the right angle, and to the right effect. I also get to feel the other mover doing the same to me.
In any given position, there can be more than one right answer. One answer might be efficient, ghosting movement, another might be efficient use of force. Using power the right way at the right time might be called perfect, however, for the purposes of training, it is imperfect in one sense: For any technique which requires force, there is an enemy with sufficient strength or mass to overcome that force.
The Emotional Response to Being Hit
Contact flow is a feeling drill. Regardless of whether I am hitting or being hit, if I am feeling 100% of what is going on in my body and 100% of what is going on in the other mover's body, then I am getting 100% benefit of the drill. Recognizing this, I forget the negative emotional response I used to produce when getting hit during the drill. As a novice, I practiced contact flow at the level of a lab rat or a hungry pigeon, driven by little rewards and punishments. Each strike I landed was a little, ego-affirming reward; each blow I ate was a little punishment telling me that I had been judged and found wanting. If I had stayed in this mindset, I would be every bit as skilled as I was then.
The negative emotional response associated with being hit during contact flow confounds the learning process and defeats the purpose of the drill. Instead of feeling what's happening in the flow, all I can feel is my frustration, and I learn nothing. If in order to compensate for my inferior position I speed-up or muscle-up beyond the agreed upon level, I compromise the integrity of the drill, and delude myself. Imagine a game of chess. Each player moves to gain advantage, and must constantly adapt to the other's movements, often with each bobbing in and out of check until the moment of checkmate. At that moment, the kingless player would want to perceive every position of every piece on the board, bearing in mind how they got there and how each piece can move—not only their simple movement, but also how they can move in relation to the board and the other pieces. The more the player can perceive, the faster they approach mastery. Or they can freak out and knock over all the pieces.
When I get hit during contact flow, rather than responding negatively, I take in all the information I can feel, and I take it in hungrily. This information is priceless: more code for the computer. Only by feeling the angle of the strike can I learn to yield to it perfectly. Only by feeling the strike with all of its nuances can I learn to recognize it and avoid it in the future.
When I am being hit and I cannot intuit how to yield, I do not frantically try to figure out the correct angle. If my body cannot feel the correct yielding movement, my intellect will not be able calculate it on-the-fly. This is because I can feel much faster than I can think. If I try to outsmart the strike, I lose. Instead, I feel the strike and let it move me; I let it teach me the perfect angle.
Self-Correcting
Whenever I don't know what to do in contact flow—how to yield, where to step, etc.—it is because I can't intuit how to apply the principles in that moment and in that position. Sometimes I will feel stuck, deadlocked with the other mover. If I am stuck, and can't feel my way to an answer, I have no choice but to slow down and resort to intellect. To this end, I stop focusing on the particulars and return to the abstract principles: Is my body tense? If so I need to relax the tension. Is there pressure? If so I must yield to alleviate it. Am I off-balance? If so I must drop to a new root. Am I moving efficiently? If not, I must move my entire body with singular purpose. Am I feeling the other mover's intention and harmonizing with their movement, or am I stubbornly trying to impose my will? Am I owning my freedom of movement? Clearly not, or I wouldn't be stuck. I tell myself that I am a Master Killer: I can execute any movement as easily as I can imagine it.
I tell myself that I am a Master Killer: I can execute any movement as easily as I can imagine it. This sounds more like a delusion than a martial arts tip. At this point, we have moved from the theoretical to the fictional. This begs an explanation.
Metaphor and Mindset
John taught us that the art is 90% mental. Around the time I got my 3rd belt I asked myself what in the world that meant. The purpose of this meditation is to share the progress I have made in my understanding of the mental aspects of contact flow. Believe that this understanding, albeit incomplete, was hard-won, and in sharing it I am sharing one of the dearest gifts that I could possibly give—just as John shares his dearest gifts with us.
When I was a kid in Hebrew School, I saw a video by a pro ballplayer on how to hit a baseball. Unsurprisingly, he couldn't explain his athleticism to me such that it would become mine. How do you explain excellence in movement? How do you explain the laws of physics and human physiology such that someone with no athletic training can apply them masterfully in the field? There are two general ways. One is physical. One is imaginary.
The first way to teach the art is with drills. By “drills,” I mean any exercise which forces the student to move a certain way, so that they can experience what the proper movement feels like. The second way is through metaphor. A new student has no idea what looseness is. They can't feel if they are loose or tight. We tell them, “imagine your arms are hanging on strings, so that you use just enough muscle to hold them up.” Taken literally, this is a nonsense statement, but as a metaphor, “arms hanging on strings” opens a door in our imagination that can result in a physical breakthrough.
When it comes to the mental aspects of the art, metaphor is the primary tool. I create little fictions for myself in order to cultivate the proper mindset. I cultivate this mindset for its real-world effects. It is the mindset that allows me to develop in the art. It is the mindset that will sustain me in combat and see me through the moment of truth.
The Master Killer
I tell myself that I am a Master Killer: I can execute any movement as easily as I can imagine it. At every moment I must have complete trust in my ability. If I doubt my ability and what I am feeling during contact flow, I retard my learning. If I doubt my ability and what I am feeling during the moment of truth, I am already dead.
While I accept that my limbs cannot block a crushing blow, I trust them to be my antennae, and to tell my body how to yield and move to protect itself. Trusting my body to protect itself frees my arms to release and hit and kill my enemies. If instead of trusting, moving, and hitting, I fixate on my enemy's arms and try to control them, I take away my ability to release and hit. Any attempt to control my enemy's arms can distract me from what I actually need to do to survive.
The idea of the Master Killer frees my imagination to perform at peak creativity. The Master Killer will pull off large, elaborate movements if and only if the situation calls for it, but large movements are not the sign of a master. The Master Killer kills effortlessly. He creates the smallest movements, the most subtle angles. Taking the path of least resistance, he moves as little as he needs. He makes it look so easy that the uninitiated mistake him for a novice. In contact flow, I tell myself that the game really is as easy and simple as placing my hand on the other mover. Their limbs cannot stop me or contain me; I simply move where they are not, like water slipping through the cracks, taking the path of least resistance.
Courage
John once wrote: “Courage is not only ignoring fear. It is trust in God .” I do not believe that he was making a theological claim. He was teaching us something about how to stay alive. This is a metaphor to cultivate a mindset. In every moment, I must have unwavering faith in the outcome of the battle. The enemy will make every effort to set the conditions for my failure. If he succeeds in undermining my faith, I am already dead. If I am small, my enemy will be large. If I am large, my enemy will be larger. If I am alone, my enemy will come in numbers. If I am unarmed (shame on me), my enemy will be armed. If I am prepared, he will use surprise, deception, and treachery. If I am distracted, he will stab me in the perineum before I realize I’m in a fight . If I allow the formidability of my enemies, the disadvantage of my position, or the brutality of injuries sustained, to make me lose faith, I am already dead.
Who comes from Edom with soiled garments?.. Why is your clothing red, like one who trod in the winepress?
In the winepress, I trod alone. From the nations, none were with me. I trod them in my wrath, and trampled them in my fury. The wine of their vitality sprayed on my garments, and all my clothing was soiled. For a day of vengeance was in my heart; the year of my reckoning had arrived.
I looked, and there were none to save me. In disbelief, I saw none to uphold me. My arm saved me, and my fury upheld me. I trod the nations with my wrath, and intoxicated them with my fury, and spilled their vitality to the earth. (Isaiah 63:2-6)
If I allow the formidability of my enemies, the disadvantage of my position, or the brutality of injuries sustained, to make me lose faith, I am already dead. I tell myself that I am the righteous firstborn of Mars, and that my movement will be so perfect and so effortless that it will seem divinely inspired.
In contact flow, when the other mover is formidable, when they put me in a disadvantageous position, when they strike me, I do not lose faith. Each of these moments is a unique, invaluable opportunity for creativity and growth. Only by feeling these positions in contact flow can I learn to adapt to them and survive.
When I am overwhelmed or “killed” in contact flow, I do not give up and reset. I recognize that I am being hit by blows that might kill me at full force, but as I am still conscious, I continue to move and recover, and put myself back in the fight. I train to fight on from the brink of death. Just as I must train to fight on, the other mover must train to finish the kill.
Love of Fate
Nietzsche taught unconditional love of existence as amor fati, love of fate. By loving existence, and my place in it, unconditionally, I love all the vicissitudes of fate. By loving fate, I “recreate every so it was into thus I willed it.” In contact flow, when the other mover commits to a movement, I tell myself “I wanted them to do that.” I make the necessary adjustment, and together, we move to their demise.
Love of fate frees me from fear and wanting. I never want anything in contact flow. When I feel an opening for a strike, if I become attached to that fixed movement, I lose my ability to adapt mid-strike. My mind becomes fixated on a snapshot of the future, and is blinded to what is going on in the present. My strike becomes a “dumb” weapon. In order to remain in the present, I let myself savor every moment, every change, every millimeter of every position. I savor each moment, not only when hitting, but also when I am being hit. This prevents me from panicking and increasing my speed and force, and maximizes what I feel in the present. I allow myself to feel the perfect timing, the perfect change, the perfect harmony of movers.
Fear
Fear is the most detrimental emotion in contact flow. Fear blinds me to all possibilities except for those possibilities that I fear. It hijacks my creativity, and in doing so, drives me toward the very end I am dreading. When I tense-up during contact flow, it is a symptom of fear. The tension cuts off my sensitivity, blinding me to any saving path. When I feel the other mover moving to strike, and I say “No!”, and try to stop their movement, this is my fear. Saying “no” alienates me from the present; instead of feeling what is going on in the present and adapting to it, all I can feel is my panic and indignation. Instead, I say “yes” to the mover's movement; I make the necessary adjustment, and let our movement work to my advantage.
Even the most subtle tension is a manifestation of fear, which will cut off my sensitivity and blind me to a world of possibilities. Resisting the temptation to push is also a state of fear. When I forget my fear, I open myself to the present and free my creative, martial spirit to do what it needs to save me.
Fear protects the ego. When I dissolve my ego, I dissolve my fear. In contact flow, I imagine that I am a third-party-observer. I pretend that I am the god of war, and that the “combat” is all for my entertainment. Whether I am hitting or being hit, if the movement is glorious, I gratefully applaud.
Emotional Content
It is essential that I cultivate the warrior state of mind. Some call this state blood-lust. Al calls it moral clarity. If I put my ego aside, and withdraw mentally to the position of a third party, how can I cultivate the combative mindset and proper emotional content? The proper emotional content during contact flow is that of a child at play. The child takes their game seriously, without forgetting that it is a game. Within the game of contact flow, I mean to kill the other mover. When I deliver a strike, even without force, I line up my body like I mean to kill. At the same time, it is just a game. It is a consequence-free environment in which I am free to experiment. I allow myself to be entertained.
When I am not training or fighting for my life, I must never entirely forget my fear. Fear roots me in reality and keeps me from deluding myself. Healthy fear and rootedness in reality are common traits of GC students. While these traits may have brought us to the art, fear is not the emotion under which we practice. The proper emotions to attach to our training are humility, gratitude, and joy—for being initiated into an art that has happened only once in the universe.
Steel Sharpens Steel
We are all sharpened on the skill of the people we train with. The more skilled my fellow students become, the more my training environment is enriched. As peers, students, and teachers practice the principles at higher levels, the game becomes exponentially more nuanced. If my fellow students—those at my level, above and below me—are not getting better, then the more I progress, the more my training environment is impoverished. Pushing others to develop in the art enables my own qualitative growth. The more they grow, the more they benefit me. The more I grow, the more I benefit them.
This art is not a commodity. It is not a training program. It is a gift we receive from John. It is a gift we give each other. It is entirely personal. When we train together, we take tacit responsibility for each other's very lives. I receive this gift from John and Al and Matt, and from the other students who are senior to me. I write this meditation out of love for our tribe.
Humbly, Gratefully, Joyfully, Yosef Susskind.
Copyright 4/5/2016 www.copyrighted.com/copyrights/view/iqed-jxdh-fu44-4gfz
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| WHAT ARE THE BEST DVDs/DOWNLOADS TO TRAIN THE CONCEPTS MENTIONED ABOVE?
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| THE ATTACKPROOF COMPANION PART 2
- The 5 Principles
- All the Drills to develop them with comprehensive explanations
- Without Part 2, most of the things on our other DVDs may not make much sense
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| IN THE EYE OF THE STORM
A 3 Disc, 6 hour exploration into Contact Flow, the unique Guided Chaos energy drill that unites the 5 principles, where absolutely anything goes. |
| COMBAT CONDITIONING
The best solo training DVD. All the Guided Chaos drills (well, 90% of them) back-to-back and set to Native American music (like we do in class) with just a short application demo at the end of each drill so you can keep your workout going.
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| GUIDED CHAOS is the GREASE that makes all your OTHER training work BETTER.
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| | | | "...For
me violence is something which is totally non-linear. This means, it
does not follow linear rules. The fact that this non-linear phenomena
has identifiable critical points, might lead to the misconception that
violence is linear. Again, to me this is far from the truth.
So,
if violence is a non-linear problem, we cannot provide a linear
solution. To me this is the problem with most self-defense issues: They
offer a linear solution to a non-linear problem.
In
my humble opinion the Guided Chaos system founded by John Perkins is as
non-linear as it gets. Analyzing it from a linear point of view, as
most people will do, will not give this system the credit it deserves.
To me it's one of the very view systems actually addressing the true
problem, that violence is chaotic as hell and therefore the method
preparing you for it should be as well..."
--Dr. Jan Bloem (1971) is a human movement and behavioral scientist
specializing in how to train professionals to act professionally under
pressure. Practicing martial arts and self defense since 1975, he is now
one of Europe's leading authorities on martial arts and self defense
instruction, teaching special operation units from both police and military. He is also a forensic expert on physical violence. https://www.facebook.com/jan.bloem
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| | | WHICH DVD OR DOWNLOAD SHOULD I GET?
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| NOTE: Because of how they are edited, Guided Chaos DVDs and On Demand Downloads have more vital info packed into them than virtually any other self defense DVDs available.
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| | Save Your Life with the Simplest, Most Effective Methods...
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| | "WOW." Customer response to the new GUIDED CHAOS COMBATIVES DVD and ON DEMAND DOWNLOAD:
"Your system of using the Dropping Energy on striking has tripled the power of my strikes, I have followed the instructions on your dvds [Guided Chaos Combatives & Attackproof Companion Part 1], what a difference, it is hard to believe even as I am doing it how well your system works." --Roderick, Los Angeles
"I just watched like 4 minutes of the new GCC video. WOW. I've been using and training GCC since 2000 and GC since 2003. You guys know my story:) I'm actually speechless. It's that good and has evolved that much! Just the little course correction, I watched on the GCC chop (saying hi) is a gold mine and could be a life saver when fractions of a second count. I'm very honored to be considered part of the GC family. I'm so impressed that you never stop refining and finding ways to make this art teachable to all kinds of people.
Love you guys, Bob"
[Bob Miller is a Corrections Officer at the largest facility in Oregon. He is also a GC 2nd degree and teaches locally in Oregon/Idaho. --ed]
GCC is the FIRST LEVEL of Guided Chaos (and absolutely critical)
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| | Shot on Day 3 of the 2014 Boot Camp, the GUIDED CHAOS COMBATIVES DVD is the perfect complement to the Attackproof Companion Part 1 DVD* but with UPDATED and far more focused material. It also is the essential training guide for
those seeking GCC Course Completion or GCC Instructor Certification.
Additionally, all the methodologies on the GCC DVDs are prerequisites for GC 1st degree.
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| | | WANT TO LEARN GUIDED CHAOSRIGHT NOW? VIDEO ON DEMAND
All our DVDs (including DISCOUNTED COMBOS) are available as Downloads! NO WAITING | NO SHIPPING FEES | PLAY ON DROID AND IPHONE* *iPhone: Use free iOS App "MOD Mobile" *Android: Use the MOD CloudPlayer (streaming only).
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| | | | | Web and video production for ATTACKPROOF.INC provided by:
Mad Squirrel Productions Inc., P.O. Box 163, Croton, NY 10520, United States
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